A história de Todos nós
Posted by Bruno Rogério | Posted in | Posted on 12:26
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Somos homens feitos de barro, muitas vezes solúveis como o barro, nos sentimos a pior obra feita de barro, frágeis e desprotegidos como uma peça de barro, sentimo-nos enfeites que apenas embelezam o ambiente, porém dentro do vaso não se encontra beleza, só um vazio, está oco. Como um ornamento na vitrine, onde muitos passam para ver, porém são somente olhares, não sentimentos, ninguém quer comprar este vaso. Nos sentimos algo feito por alguém, porém onde está este alguém?
Quando a loja fecha e as luzes se apagam, todos se vão. Onde está o Artesão, o Autor, quem me deu a formação? Já faz tanto tempo que a prateleira é a única companheira, tanto de dia como principalmente à noite. É como se não houvesse mais razão, afinal, para que serve um caso posto a venda e que ninguém sequer perguntou o preço?
Quando penso que já não há mais ninguém, somente o barulho daqueles que passam na rua, vejo algo que brilha, acho que é um ladrão, afinal, ninguém aparecesse este horário para comprar um vaso ou coisa do tipo, um certo medo, afinal eu posso ser roubado, ser levado para um lugar desconhecido. Certo medo paira no ar, mas ele finda no momento em que ouço o suposto assaltante, chamar-me pelo nome. “O que esta acontecendo?", é a primeira pergunta que vem na mente, mas quando percebo a doce voz do individuo que entrou de surpresa, que apareceu de maneira inexplicável, ocorre uma paz diferente, algo que conheço, mas que há tempos não sinto.
É a voz do Escultor, do Autor, do Criador. Ainda no escuro ele com o brilho do seus olhos clareia parte do ambiente e diz: "Oi, fica calmo, Sou eu, não precisa ter medo", e eu por dentro digo "eu não estou, não estou com medo, pelo contrario estou extasiado de emoção. E Ele continua dizendo: "Vejo que você tem algumas rachaduras, está meio sem cor e é justamente por isso que vim, para te levar para a Olaria novamente, concertar o que está errado, e curar essas trincas que te deixam pra baixo". Sem reação eu ainda continuo a olhar para ele, sem nem quer saber para onde Ele vai me levar o que importa é que estou indo com Ele.
Como frase final naquele lugar eu escuto docemente ele dizer: "Vai ficar tudo bem, vai ser tudo diferente daqui pra frente, eu te amo e se as rachaduras voltarem, fica tranqüilo eu as concerto de novo, eu aceito você como você é. Vamos! Temos muito que conversar, tenho coisas a te ensinar, coisas pra te dar!
Quando a loja fecha e as luzes se apagam, todos se vão. Onde está o Artesão, o Autor, quem me deu a formação? Já faz tanto tempo que a prateleira é a única companheira, tanto de dia como principalmente à noite. É como se não houvesse mais razão, afinal, para que serve um caso posto a venda e que ninguém sequer perguntou o preço?
Quando penso que já não há mais ninguém, somente o barulho daqueles que passam na rua, vejo algo que brilha, acho que é um ladrão, afinal, ninguém aparecesse este horário para comprar um vaso ou coisa do tipo, um certo medo, afinal eu posso ser roubado, ser levado para um lugar desconhecido. Certo medo paira no ar, mas ele finda no momento em que ouço o suposto assaltante, chamar-me pelo nome. “O que esta acontecendo?", é a primeira pergunta que vem na mente, mas quando percebo a doce voz do individuo que entrou de surpresa, que apareceu de maneira inexplicável, ocorre uma paz diferente, algo que conheço, mas que há tempos não sinto.
É a voz do Escultor, do Autor, do Criador. Ainda no escuro ele com o brilho do seus olhos clareia parte do ambiente e diz: "Oi, fica calmo, Sou eu, não precisa ter medo", e eu por dentro digo "eu não estou, não estou com medo, pelo contrario estou extasiado de emoção. E Ele continua dizendo: "Vejo que você tem algumas rachaduras, está meio sem cor e é justamente por isso que vim, para te levar para a Olaria novamente, concertar o que está errado, e curar essas trincas que te deixam pra baixo". Sem reação eu ainda continuo a olhar para ele, sem nem quer saber para onde Ele vai me levar o que importa é que estou indo com Ele.
Como frase final naquele lugar eu escuto docemente ele dizer: "Vai ficar tudo bem, vai ser tudo diferente daqui pra frente, eu te amo e se as rachaduras voltarem, fica tranqüilo eu as concerto de novo, eu aceito você como você é. Vamos! Temos muito que conversar, tenho coisas a te ensinar, coisas pra te dar!
Bruno Rogério, Coração Adorador